terça-feira, outubro 10, 2006

 

Perdi o trem


Esqueci de um pequeno detalhe quando planejei meu dia: precisaria passar a roupa que vestiria, pois foi lavada no último final de semana. Como a prática é meu forte quando o assunto é passar roupa, isso comprometeu consideravelmente meu planejamento para chegar na estação ferroviária central, onde embarcaria no trem para Dundalk. Saí de casa com quinze minutos para chegar na estação. Entrei no primeiro táxi que vi na rua e perguntei se seria possível chegar na estação Connolly. O taxista falou que não. Ou seja, perdi o trem.
Nesse momento lembrei que poderia comprar outra passagem e ir com próximo trem. Chegaria uns quinze minutos atrasado na entrevista, mas o que mais poderia fazer a essa altura... Já que não estava mais com pressa, saí do táxi e fui pro centro com o Luas, como de costume. Ao chegar na estação Connolly fui pedir informação sobre a possibilidade de comprar uma nova passagem para o próximo trem e fui informado que poderia usar a mesma – menos mal!
No momento de embarcar perguntei em qual vagão estaria a poltrona que reservei (60D). O funcionário da empresa ferroviária disse-me que eu não precisaria me preocupar com isso porque o trem estava quase vazio, mas indicou-me o caminho. A viagem durou 55 minutos. Peguei o táxi da vez (não daria tempo de ligar para o número indicado pela Karolina e aguardar a chegada do taxista) e cheguei quinze minutos atrasado, como previsto.
Expliquei o atraso dizendo que havia trabalhado na noite anterior e o tempo não foi suficiente para passar em casa e chegar no horário marcado...
Duas moças me entrevistaram, mas não entendi o nome de nenhuma delas... A entrevista foi um pouco tensa, pois precisei falar com detalhes sobre minha experiência profissional e características pessoas, enquanto as duas tomavam notas sobre o que eu dizia e meu comportamento. A entrevista mais completa que fiz até agora.
Para voltar liguei para o mesmo taxista que me trouxe. Não deu tempo de conhecer a cidade, pois o trem para voltar sairia em poucos minutos.
Embarquei em qualquer vagão, já que não precisaria pegar a poltrona reservada, e nem olhei para os números das poltronas. Enquanto pensava na vida e admirava a paisagem durante a viagem de volta, percebi que algumas poltronas tinham um cartão em cima dos números de identificação. Então olhei para cima e percebi que estava na poltrona de número 60D. Também havia um cartão. Quando peguei o cartão percebi que tratava-se da reserva e tinha inclusive o meu nome. Ou seja, sem querer sentei exatamente na poltrona reservada. Será um sinal?
Cheguei em casa, fiz almoço, comi, dormi uma hora, tomei um banho pra acordar e fui trabalhar...

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