segunda-feira, novembro 20, 2006

 

McManus – The Corrs


Esqueci de contar, mas na última sexta-feira estive em um dos bares mais tradicionais de Dundalk, o Mc Manus’ Pub. Fica na parte antiga da cidade, na mesma rua onde moro, e foi fundado em 1894.
Além do aspecto típico dos bares centenários irlandeses, como ambientes pequenos e escuros, decorados com móveis, utensílios e quadros antigos (quase que um museu informal), o McManus ganhou fama depois que a banda The Corrs virou sucesso mundial. Quando os integrantes da banda, formada por três mulheres e um homem – todos irmãos, ainda eram adolescentes, a proprietária do bar era uma tia deles. Então foi lá que eles fizeram suas primeiras apresentações públicas.
Para saber um pouquinho mais sobre a história do McManus (em português): http://www.thecorrsbrasil.com/forum/viewtopic.php?t=6515&start=0&sid=c30e548ee0e4c27e82a92721dfe19d93
Pode-se ver também algumas imagens do McManus, assim como da cidade de Dundalk, no seguinte endereço: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.reference-corrs.com/images/articles/dundalk/mcmanus_interieur2_small.jpg&imgrefurl=http://www.reference-corrs.com/articles.php%3Fpage%3Dlire%26id%3D93&h=254&w=338&sz=26&hl=pt-BR&start=7&tbnid=mLHtx8RBRd73yM:&tbnh=89&tbnw=119&prev=/images%3Fq%3D%2522mcmanus%2522%2Bdundalk%2Bthe%2Bcorrs%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3Dlang_pt%26safe%3Dactive%26sa%3DN

domingo, novembro 19, 2006

 

Chá de Internet


Fui à missa pela primeira vez em Dundalk. Comecei pela St. Patrick’s Church, a principal igreja da cidade. O som não estava muito bom no lugar em que fiquei, então não consegui entender muito da cerimônia. Entretanto, já estava na hora de um momento espiritual na igreja e foi ótimo estar lá.
Mudando de assunto, depois de ter deixado o blog desatualizado durante quase duas semanas, passei boa parte da tarde na Lan House. Atualizei a brecha que havia ficado entre os dias 5 e 13 de novembro.
Falando ainda mais um pouco sobre ontem, consegui fazer meu cartão de acesso na biblioteca local – agora que tenho a conta do gás no meu nome.
Para saber mais sobre a biblioteca de Dundalk: http://www.louthcoco.ie/
Para ver fotos da St. Patrick’s Church: http://www.irish-architecture.com/buildings_ireland/louth/dundalk/st_patricks.html

sábado, novembro 18, 2006

 

Chá de Lingerie


Hoje à noite foi a festa de despedida do Yohan, um dos franceses que trabalhava no Telemarketing até ontem. Ele conseguiu um bom trabalho em Paris, sua cidade natal, e voltará para lá. A festa foi no Brubakers, mistura de Pub e discoteca muito bem decorado – vale a pena conhecer...
Também hoje a Pati promoveu o seu Chá de Lingerie no Brasil. Venho acompanhando há algumas semanas sua preocupação com os preparativos para que as convidadas fossem bem recebidas e a decoração ficasse conforme o seu gosto.
Fiquei sabendo que judiaram da minha esposa e até tentaram deixar ela feia, pelo que vi nas fotos... Hehe...
Obrigado pelo comparecimento e pelos presentes, afinal eles serão meus também... Hehe
Em breve a Pati escreverá sobre o Chá em seu blog...
Para saber mais sobre o Brubakers: http://www.brubakers.ie/

sexta-feira, novembro 17, 2006

 

Brasil em Dundalk


Hoje o marido da Eliane foi buscá-la na empresa, pois ela estava sem carro. Pra variar, peguei uma carona. O nome dele é Timé, Nigeriano que morou sete anos no Brasil, onde eles se conheceram e casaram. Fala português perfeitamente e desafiou-me para uma partida de sinuca. Aceitei o desafio e ficamos de marcar o dia, mas eles têm uma mesa em casa – será que tenho chance?
A Eliane tem sido meu vínculo com o Brasil aqui em Dundalk, embora fale com ela somente alguns minutos por dia no trabalho e ela não tenha intenção de voltar para o Brasil – já está até esquecendo algumas palavras em português...
Encontrei outro brasileiro na Lan House há alguns dias e trocamos alguns e-mails, mas por enquanto não conversamos muito.
Também ouvi falar que outros moram e trabalham na cidade, mas ainda não conheço.
Sendo assim, também pela grande ajuda que tenho recebido da Eliane no trabalho, com informações sobre Portugal e sobre nossa região na Irlanda, sem contar as valiosas caronas, para mim ela representa o Brasil em Dundalk.

quinta-feira, novembro 16, 2006

 

Mau aluno


Assim como nas outras quintas-feiras, hoje tive aula de inglês na própria empresa, depois do trabalho. Também tenho feito as aulas aos sábados, mas preciso dedicar mais tempo às lições de casa. Como estou fazendo apenas duas aulas por semana, preciso compensar estudando sozinho. A prática do dia-a-dia tem contribuído muito no aperfeiçoamento do meu inglês, mas preciso de mais vocabulário e correção gramatical...

quarta-feira, novembro 15, 2006

 

Televisão, ou não.


Não lembro se já contei isso, mas há umas duas ou três semanas encontrei a Lan House que acredito ser a mais barata de Dundalk – €1,00 por hora. Na verdade trata-se de uma rede de locadoras de DVD que também tem alguns computadores com acesso à Internet, a Chartbusters.
Nem sempre tem um computador disponível quando chego e preciso esperar alguns minutos. Enquanto isso fico passeando entre as prateleiras com DVDs, como se estivesse procurando um filme para assistir logo mais, mas sem saber quando farei isso...
Comprar um aparelho de DVD seria fácil (um modelo portátil é muito barato), mas minha atual moradia também não dispõe de uma televisão e abandono a idéia de comprar uma logo que penso na próxima mudança...
Desta forma, um sentimento de frustração tem sido experimentado quase todas vezes que vou pra Internet nas últimas semanas, pois não vejo os filmes pelos quais me interesso...
A vantagem é que, pelo menos no que diz respeito aos lançamentos cinematográficos em DVD, posso dizer que estou atualizado.
Sim, pelo menos isso, pois não tenho acompanhado os acontecimentos do Brasil e do mundo como gostaria. Não leio os jornais irlandeses ou ingleses (que também podem ser comprados aqui) com muita freqüência e não fico na Internet o tempo suficiente para ler as notícias dos sites brasileiros, então estou carente de informações.
Para saber mais sobre a Chartbusters: http://www.chartbusters.ie/

terça-feira, novembro 14, 2006

 

Tenho sorte


Sempre me achei sortudo. Já passei por situações que tinham tudo pra dar errado, mas mesmo assim as coisas tomaram o rumo certo quase que por milagre (Ou terá sido?). Claro que já passei por aquelas situações dignas das perguntas “Por que eu?” ou “Por que isso só acontece comigo?”, mas na maioria delas sabia exatamente o que havia feito de errado...
Hoje meus novos amigos do trabalho deram-me mais um motivo para pensar que sou um homem de sorte. Já havia notado o clima descontraído e carinhoso com que outras pessoas foram tratadas nos dias de seus aniversários. Com a iniciativa de alguém da equipe que organiza a “vaquinha”, o aniversariante acaba ganhando uma surpresa boa ao ser presenteado.
Pois bem, na última sexta-feira a notícia do meu casamento exótico caiu na boca do povo e, ontem, na rádio peão. Com repercussão por toda a empresa, agora já sou conhecido, embora não conheça a todos. A parte boa disso veio hoje, quando fui presenteado com um buquet de flores (não me perguntem o nome), uma garrafa de vinho para ser tomada com a Pati e um cartão assinado por muita gente! Fiquei muito surpreso e feliz!
Foi engraçado também, pois pelo que pude perceber, eles planejavam entregar-me os presentes na cantina. Foi todo mundo pra lá dizendo que era uma reunião, mas eu estava em uma ligação com o Sr. José Arnaldo Veiga Pires Neves, cliente português que gosta de uma conversa! (Sinto que esse senhor ainda voltará a ser mencionado aqui, de forma bem menos breve.) Depois de uns dez minutos todos voltaram aos seus postos de trabalho para esperar a ligação terminar, para só então se reunirem em volta de mim...
Obrigado aos amigos da National Pen!
E a Deus!

segunda-feira, novembro 13, 2006

 

Pati


Embora exista um oceano inteiro entre nós, estamos envolvidos pela mesma atmosfera.
Agradeço a Deus por me ter permitido conhecer-la. No momento certo das nossas vidas, e na época certa no que diz respeito ao desenvolvimento das comunicações... Hehe...
Agradeço a você pela paciência que teve e está tendo comigo, acompanhando-me nas minhas aventuras. Admiro e idolatro você, simplesmente pela pessoa que você é!
E digo sim pra você, hoje e sempre!
Que o tempo passe rápido enquanto vivemos na nossa Pangeia e congele quando nos encontrarmos...
Amo você!

 

Casamos


Já houve um tempo em que estava indeciso entre casar e comprar uma bicicleta e, por falta de noiva, optei por comprar uma bicicleta...
(Eu sei, deixei pra trás uma semana inteira por escrever... Mas não terei tempo agora para escrever sobre a última semana e sobre hoje. Então escreverei somente sobre hoje, dada a importância da data...)
Quando ainda estava no Brasil, no começo deste ano, eu e a Pati traçamos nossos planos para os próximos três anos: viríamos para a Irlanda, ficaríamos aqui estudando e trabalhando por dois anos e voltaríamos para o Brasil para casar no final de 2008. Os planos continuam os mesmos, afinal pretendemos casar na Igreja e comemorar com as pessoas que participaram das nossas vidas. Mas tivemos que adiantar uma etapa do processo...
Há um tempo atrás enviei um documento importante para o Brasil pelos correios, emitido pela Embaixada do Brasil da Irlanda. Na época disse apenas que seria importante num futuro próximo... Tratava-se de uma procuração, específica para casamento não presencial, dando ao meu pai os poderes para assinar por mim no meu Casamento Civil.
- Nem nessa hora te deixo em paz, não é pai? Obrigado pela mão!
Pois é, o futuro chegou. Hoje, às dez horas da manhã no Brasil, enquanto eu saboreava um delicioso frango xadrez com macarrão (comprado pronto), eu e a Pati estávamos casando. Isso mesmo! Agora eu e a Pati somos um casal civilmente casado!
Não sei se isso pode ser considerado loucura, diferente, engraçado e/ou até triste. Confesso que não gostaria que fosse assim... Mas foi preciso.
Depois que já estava aqui, descobri que se estivermos casados, a permanência e os direitos da Pati seriam praticamente iguais aos meus – como cidadão europeu. Como não tenho dúvidas sobre meus sentimentos, e faço tudo para contribuir com o bem-estar das pessoas que amo, providenciei imediatamente a forma mais rápida de estarmos casados.
Sendo assim, permitam-me apresentar minha ex-namorada, ex-noiva e esposa, a Senhora Patricia Cabral Dal Lago.
Desta vez, além de comprar a bicicleta, casei.

domingo, novembro 12, 2006

 

Não lembro


Estou escrevendo com uma semana de atraso e realmente não lembro muitos detalhes deste dia. Apenas não esqueço que estava com muita espectativa pelo acontecimento do próximo dia...

sábado, novembro 11, 2006

 

Casamento Danielle e Mário Fábio


A Danielle foi minha vizinha, minha colega no ginásio e minha amiga em Curitiba, quando fazia o curso técnico no CEFET e morava no Portão, assim como ela. Conheci o Mário Fábio na época em que treinávamos no ginásio de esportes – ele, vôlei e eu, basquete. Depois também estudamos juntos na sétima e na oitava séries do ginásio no Colégio Estadual Nossa Senhora das Graças e nos dois últimos anos do curso Técnico de Mecânica no CEFET. Embora não tenhamos mantido contato nos últimos anos, são pessoas que marcaram minha vida e contribuíram com a formação da minha maneira de ser – afinal éramos adolescentes e muito bons amigos. Estarão sempre em meu coração!
Parabéns, Mário e Dani, pela acertadíssima união! Se vocês já mereciam felicidades antes, juntos são ainda mais dignos dela!

sexta-feira, novembro 10, 2006

 

Restaurante Chinês


No começo da semana o Robin, aniversariante e supervisor que cuida do Telemarketing dos Países Nórdicos e do Leste Europeu, lançou um desafio para sua equipe. O resultado esperado foi alcançado e todos ganharam da empresa um patrocínio parcial num requintado restaurante da cidade, o Jade Garden Restaurant. Recebi o e-mail convidando e pedindo a confirmação para o jantar e confirmei, sem saber que se destinava apenas para os funcionários do Robin.
Não sei se o envio do e-mail foi engano, mas quando cheguei no restaurante percebi que era o único de fora da equipe. Como, para variar, fui o último a chegar e havia uma cadeira me esperando, não me preocupei com isso e aproveitei. Em média, a conta de cada um ficou em €50,00, mas pagamos apenas €15,00.
Apesar de ser restaurante chinês, o cardápio inclui pratos típicos de toda a Europa. Pedi um prato típico de Portugal, feito com peixe. Embora um pouco picante para o meu gosto, estava delicioso!
Depois do jantar fomos a um Pub, do qual não lembro o nome, onde pude falar de forma mais descontraída com os companheiros de trabalho. Foi uma ótima oportunidade para conhecer melhor algumas pessoas com as quais havia tido pouco contato no dia-a-dia do trabalho. Acho que já estou saindo da fase inicial da cidade nova, quando não se conhece ninguém...

quinta-feira, novembro 09, 2006

 

Desafio


O desafio no trabalho está sendo maior do que pensava. Preciso fazer no mínimo 100 ligações por dia e conseguir pelo menos €1100 em vendas no mesmo período. Esse valor pode ser alcançado, em média, com cinco vendas. Entretanto, estou conseguindo fazer apenas umas 70 ligações por dia, pois entre um contato e outro é preciso fazer o levantamento das informações e a elaboração dos orçamentos para passar por fax ou e-mail. Hoje pedi umas dicas para os franceses que têm suas mesas próximas da minha e descobri que eles não costumam passar orçamentos por fax ou e-mail para todos os clientes, mas apenas para valores mais altos. Vou tentar praticar a mesma idéia em Portugal.

quarta-feira, novembro 08, 2006

 

Fui de ônibus


Se o inverno irlandês realmente for como descrito por alguns brasileiros em Dublin (chuvoso), acho que não usarei muito a bicicleta.
Hoje amanheceu chovendo e optei por ir de ônibus. Na volta peguei uma carona com a Eliane até próximo do centro.

terça-feira, novembro 07, 2006

 

Agora na chuva...


Hoje acordei mais cedo e pedalei mais tranqüilamente na ida. Mas na volta...
Peguei minha primeira chuva forte com a bicicleta. A água da chuva não passou pela roupa impermeável, que funcionou muito bem, mas suei tanto quanto ontem!
Ao chegar em casa estendi a roupa impermeável pra secar, o que seria um inconveniente se estivesse chegando no trabalho. Então decidi: se estiver chovendo pela manhã irei de ônibus, mesmo que chegue 40 minutos antes do horário.

segunda-feira, novembro 06, 2006

 

Pedalando, pedalando, pedalando com a Caloi!


Hoje foi o primeiro dia em que fiz o trajeto de casa pro trabalho pedalando. Foi tranqüilo, pois não estava chovendo e nem estava muito frio. Inclusive exagerei na roupa. Vesti a jaqueta, as calças e as luvas à prova d'água para que o vento gelado não passasse pela roupa, mas percebi uma desvantagem da roupa impermeável que é previsível: não permite a transpiração, provoca aquecimento do corpo e, conseqüentemente, muito suor. Provavelmente de moto isso não aconteceria. A pedalada dura uns vinte minutos, tempo suficiente pra esquentar, suar, começar a cansar e até pensar na vida... Na volta não estava com pressa e pude diminuir o ritmo, mas mesmo assim percebi q tá sobrando roupa - pelo menos por enquanto. No trabalho minha supervisora disse que preciso fazer mais ligações, mas isso eu já sabia.
Não, minha bicicleta não foi feita pela Caloi, mas aquelas propagandas feitas pelos trapalhões marcaram minha infância...

domingo, novembro 05, 2006

 

Troquei minha bicicleta


Ontem tive alguns problemas com meu recém comprado meio de transporte. A corrente insistia em cair e acabaram meus lenços de papel. Ainda ontem, no final da tarde, fui até a loja onde comprei para fazer uma regulagem. Na volta pra casa caiu novamente. Hoje voltei na loja decidido a devolver, mas estava fechada. Fui à outra loja para dar uma olhada nas novas e havia uma bonita e barata. Dei a minha no negócio e paguei mais €50,00, mas fiquei com os pára-lamas e a garupa.

sábado, novembro 04, 2006

 

Casamento Bini e Tirciana


Experimentei a aula de inglês. Somente uma hora de aula, mas com apenas seis alunos na sala. Assim como na empresa, o tempo é curto, mas quero freqüentar. Comprei o livro, que é o mesmo usado nas aulas na empresa, a combinei de ir nas próximas aulas...
Agora vou falar sobre o casamento do Bini com a Tirciana. Já é o terceiro casamento para o qual fui convidado e não pude comparecer por estar aqui. Desta vez a Pati foi e contou que a cerimônia e a festa de comemoração estavam perfeitos!
Assim como a Pati já disse, desejamos muitas felicidades a vocês! Parabéns ao mais novo casal casado de Irati! E que tudo se realize!

(quem puder contribuir com uma boa foto dos noivos, por favor envie para o meu e-mail)

sexta-feira, novembro 03, 2006

 

Comprei uma bicicleta


Durante a primeira semana em Dundalk fui trabalhar a pé, pois o Bed and Breakfast ficava próximo da empresa. Depois que mudei não tentei ir a pé, mas a caminhada deve durar uns 45 minutos. Usei duas alternativas. Comecei a semana indo de táxi - cômodo, mas caro. Depois acompanhei os franceses e italianos que moram nas casas vizinhas pegando ônibus. O problema é que só tem um horário pela manhã para ir e outro à tarde para voltar. Posso ir de ônibus e chegar 40 minutos antes da minha hora de começar a trabalhar, mas saio depois que o ônibus da tarde passa. Ainda existe a possibilidade de rachar o táxi, mas não encontrei interessados que façam o mesmo horário que eu. Dadas as circunstâncias, comprei uma bicicleta. Usada, mountain bike. Comprei por €75,00 e equipei com pára-lamas e garupa com lanterna traseira, além de ter comprado o inevitável cabo de aço com cadeado. Também comprei calças, jaqueta, botas e luvas à prova d’água, além de uma cinta refletiva. Agora estou pronto para enfrentar a deficiência do transporte coletivo de Dundalk, junto com o clima da Irlanda. Gastei €200,00 com tudo.

quinta-feira, novembro 02, 2006

 

Dundalk School of English


Tentei levantar mais cedo para acompanhar os italianos que pegariam o ônibus que a Paula mencionou, mas não encontrei ninguém em frente às casas no horário no qual ela falou que costumava sair de casa. Ou seja, fui trabalhar de táxi mais uma vez – já estou acostumando com a mordomia.
A Paula pediu desculpas quando me contou que ficou no shopping até tarde ontem e não pôde mostrar o ponto. Também falei com outras pessoas na empresa sobre o maldito ônibus e descobri que não é uma linha comum. O trajeto é feito apenas uma vez pela manhã para ir do centro para o bairro onde fica a empresa e outra à tarde para voltar. Poderei pegar a ida, meia hora mais cedo do que preciso, mas não conseguirei pegar a volta, pois quando saio do trabalho o ônibus já passou.
Depois do trabalho fui para a aula de inglês, que acontece na própria empresa uma vez por semana. As aulas são pagas pela empresa, mas duram apenas uma hora. A professora é a mesma que dá as aulas e é proprietária da única escola de inglês da cidade, a Dundalk School of English, onde apenas turmas pela manhã estão disponíveis atualmente. Combinei com a Attracta (esse é o nome da professora) de experimentar a aula com um grupo que ela tem aos sábados.
Voltei pra casa junto com alguns alunos que também estão morando nas casas vizinhas. Pegamos um táxi van e pagamos €2,00 por pessoa. Combinei de ir para o trabalho junto com eles amanhã com o tal ônibus.
Para saber mais sobre a Dundalk School of English: http://www.dsoe.ie/

quarta-feira, novembro 01, 2006

 

Perdido


Depois de ir mais um dia de táxi pro trabalho, falei com a Paula, italiana contratada temporariamente para trabalhar Customer Service. Ela me deu a dica de pegar o mesmo ônibus que ela e os amigos pegam, pois eles moram nas casas vizinhas. O único inconveniente é que eles entram mais cedo e o horário não seria adequado pra mim. Então ela ficou de me ligar à noite apenas para mostrar onde fica o ponto, pois não consegui localizar no mapa. Infelizmente acho que ela esqueceu de mim e ainda não sei onde fica o ponto...

terça-feira, outubro 31, 2006

 

Chega de sanduíche


Agora que estou morando longe da empresa e não sei como ir de ônibus pra lá, não tive escolha: fui de táxi. O custo mínimo de uma corrida em Dundalk é €6,00 – ou seja, é mais caro do que ir de ônibus pra Dublin!
Na volta peguei uma carona com a Eliane até próximo do centro.
Agora que tenho um lar, fui ao supermercado para fazer a primeira compra de mantimentos em Dundalk – fiz questão de passar longe da seção de sanduíches prontos, a mais freqüentada na última semana.

segunda-feira, outubro 30, 2006

 

Festa de Halloween


Ontem, depois minha nova morada estava definida, peguei um ônibus pra Dublin. Precisava pegar minhas coisas que ainda estavam lá e, além disso, meus ex-companheiros de apartamento organizaram uma festa do dia das bruxas para ontem à noite.
Fui com um ônibus de linha da Buseireann, uma das duas empresas que fazem o trajeto Dundalk – Dublin. São uma hora e trinta minutos de viagem, incluindo umas cinco ou seis paradas pelo caminho, sendo as principais em Drogheda e no aeroporto de Dublin. A viagem de ônibus é menos confortável e mais lenta que a de trem, mas é mais barata. O preço normal é €7,00, mas alguns horários têm preço promocional de €5,00.
Cheguei no antigo apartamento quando a festa estava começando. O Luciano caprichou na decoração! A sala estava quase vazia e as paredes e o teto repletos de teias de aranha, cartazes, bexigas e aranhas. No chão haviam pequenas figuras como confetes, mas feitos de plástico e com formatos de caveira, abóbora ou aranha.
Convidei o Fábio, mas ele não pode ir. A festa foi bacana! Boa parte das pessoas estava fantasiada. Minha fantasia foi um tapa olho preto, que eu mesmo improvisei, e um lenço vermelho amarrado na cabeça, além da roupa preta – alguém aí saberia dizer do que eu estava vestido? Revi algumas pessoas da escola e falei com outras que ainda não conhecia, inclusive o Daniel, um jornalista curitibano que estudou em Ponta Grossa.
Depois que a festa acabou puxei o colchão de visitas para a sala para dormir no meio dos “confetes”. Quando acordei quis dar uma mão na limpeza, já que não havia contribuído com a organização. Vocês não imaginam o trabalho que deu pra desgrudar aquelas aranhazinhas de plástico do tapete! Fiquei umas três horas pra passar o aspirador no apartamento...
A essa altura alguns já devem estar se perguntando o que eu estava fazendo em Dublin na segunda-feira. Pois eu explico: hoje foi feriado na Irlanda. Se já estivesse trabalhando normalmente teria que trabalhar, pois não é feriado em Portugal. Porém, como meus treinadores não iriam trabalhar, também não precisei ir.
No final da tarde contei com ajuda do Luciano para carregar as malas em boa parte do caminho, pois ele estava indo para o centro. Peguei o ônibus de volta pra Dundalk e, agora com todos os meus pertences, pude fazer uma limpeza no quarto e organizar tudo. Na verdade nem tudo veio de Dublin. Adivinhem o que deixei lá: as brilhantes botas de segurança.
Para saber mais sobre a Buseireann: http://www.buseireann.ie/

domingo, outubro 29, 2006

 

Loteria


Será que existem malas com prateleiras? Assim não precisaria desfazê-las entre uma mudança e outra... Se bem que conheço algumas pessoas que costumam fazer isso, né Pesco?
Peguei um táxi e tomei o rumo do quarto que ainda não tinha visto. Fica no terceiro andar. Na verdade é como um sótão, pois uma das paredes é inclinada e a janela fica nessa parede – assim como no quarto que fiquei na casa da Ilona. O espaço não é ruim, tem um guarda-roupa, uma cômoda e um criado-mudo. Lembrei agora que alguns brasileiros chamam criado-mudo de bidê, inclusive eu. No mesmo andar, ou seja, no sótão, também tem um banheiro, cujo chuveiro tem aquecimento independente do sistema de aquecimento da casa. Como a casa tem outros dois quartos e dois banheiros, pode-se dizer que cada quarto tem um banheiro. Outro aspecto que considero vantagem é que o contrato de aluguel acabará em dezembro, quando poderei procurar outro lugar com mais tranqüilidade (Nessa hora alguns de vocês podem se perguntar: Ainda mais?) e conhecendo melhor a cidade.
Colocando todas as opções na balança, embora os moradores não terem parecido muito organizados, fiquei com o quarto.
Deixei as malas lá e, só para tirar a dúvida, fui ver mais uma opção, num prédio construído para abrigar estudantes. Como num pensionato, mas com mais independência, os apartamentos têm dois quartos, ambos com seu próprio banheiro, e cozinha e sala conjugados, como numa quitinete. O quarto não tem cômoda, mas tem prateleiras, escrivaninhas e cadeiras, além de guarda-roupas. A energia elétrica é comprada antecipadamente através de cartões, que são colocados no leitor de consumo. Interessante, mas realmente vou ficar com o quarto onde minhas coisas já estão. Na verdade essa foi a última opção, pois liguei e, quando houve interesse, visitei todos os anúncios dos dois jornais locais e do Daft – aproximadamente 30.

sábado, outubro 28, 2006

 

Indefinição


Visitei dois quartos ruins hoje, mas muito interessantes. Um deles fica numa casa que já foi um Bed and Breakfast, mas agora o proprietário aluga os quartos, que têm banheiro e, alguns, balcão pra montar uma pequena cozinha, como numa quitinete. Contudo, está mal cuidado - papéis de parede descolando, janelas quebradas, colchões velhos e ainda por cima é caro. O outro fica numa casa centenária! Quando entrei no quarto tive a sensação de estar participando de um filme de época. Todos os móveis são antigos, grandes, feitos com madeira escura e entalhada. A grande lareira a lenha, ainda em funcionamento, não deixa dúvidas sobre a idade da casa, sem contar as molduras dos quadros e das janelas. O que estraga é que o resto da casa é tão antigo quanto o quarto. Na cozinha o fogão a lenha parece ter sido feito numa ferraria. Tem outro fogão que deve ser a gás, mas dá medo de acendê-lo. A pior parte está nos banheiros. Dois com pia e vaso e somente um, separado, apenas com chuveiro (na verdade uma banheira). Todos sujos e cheirando mal.
O melhor quarto que eu visitei fica numa casa alugada pela própria empresa, junto com outras oito casas, para os funcionários temporários contratados para o período de vendas para o Natal. Todas as casas são novas e iguais. Mas, não é gratuito - a empresa desconta o aluguel do salário dos funcionários. Um italiano, o Matteo, está mudando para outro lugar. O quarto dele é grande e tem banheiro, ou seja, é uma suíte. Porém, um alemão, o Bas, que mora na mesma casa ficará com o quarto. Sendo assim, hoje fui novamente até a casa para ver o outro quarto. Embora o Bas tenha me dado a chave reserva para eu poder mudar amanhã pela manhã, quando ninguém estará em casa, não quis mostrar o quarto porque estava bagunçado – não gostei dessa atitude.
Embora nenhuma das opções seja perfeita, preciso escolher. Hoje pela manhã a Maisie, dona do Rosemount Bed and Breakfast, já me alertou que não terá quartos disponíveis. Segundo ela, um grande grupo de espanhóis reservou os quartos há dois meses. Para não me deixar sem opção, deu-me o endereço de outro Bed and Breakfast, que pertence à filha dela. Sendo assim, decidi que amanhã irei com mala e cuia para o quarto do Bas. Se não for bom, vou para um outro Bed and Breakfast que conheci no centro – mais barato.
Durante as andanças de hoje perdi dois mapas, um que peguei no centro de informações turísticas de Dundalk e outro que recebi da empresa, com os nomes dos bairros. Ambos são bem simplificados e o outro que tenho, comprado em Dublin, é bem melhor. Entretanto havia feito anotações nos outros e elas vão fazer falta... Fazer o quê? Anotar novamente...

sexta-feira, outubro 27, 2006

 

Ainda não tenho casa


Mais cinco visitas, mas ainda não encontrei o conjunto perfeito. Não tenho idéia de quantos quilômetros andei hoje, mas estou conhecendo boa parte da cidade com toda essa andança. Meu pé esquerdo já não sabe mais como doer e comecei a ter câimbras na panturrilha esquerda. Se o Michael, ocupante da última casa visitada, não tivesse me levado para o B&B, teria pegado um táxi.
A parte engraçada é quando falo com as pessoas por telefone na rua. Como se não bastasse a dificuldade na comunicação em inglês por telefone, o barulho dos carros faz dessa simples etapa um grande obstáculo. Ainda bem que as pessoas têm interesse e, conseqüentemente, paciência, pois aqui a oferta de quartos parece ser maior que a procura, o oposto do que acontece em Dublin.Amanhã farei mais algumas visitas...

quinta-feira, outubro 26, 2006

 

Spirit Store


Mais um dia de treinamento – muita informação! Embora esteja recebendo treinamento somente em inglês, não estou tendo muitas dificuldades para entender. Acho que meus ouvidos já estão afiados agora. A maioria dos treinadores procura falar pausadamente e tive a sorte de ser o único a ser treinado nesta semana, então as atenções são todas para mim. Mas, na hora de falar, percebo uma certa impaciência nos ouvintes – por que será?
Falei português pessoalmente com alguém pela primeira vez desde cheguei em Dundalk. Não, ainda não liguei pra Portugal. Apenas conheci a equipe do Customer Service que faz o atendimento para o mercado de Portugal, que é formada por duas portuguesas e uma brasileira. Não trabalharei diretamente com elas, pois serei o único a trabalhar em televendas para Portugal, no andar de cima, mas provavelmente conversaremos para resolver algum eventual problema (espero que sejam raros).
Almocei junto com a brasileira que acabara de conhecer. Seu nome é Eliane e está na Irlanda desde 2002. Está trabalhando na National Pen temporariamente – começou em setembro e sairá em dezembro. Ela é casada com um Nigeriano e está grávida pela terceira vez aqui – corajosa!
Depois do trabalho fui direto para as visitas agendadas ontem. Visitei quatro lugares diferentes, mas nenhum reúne todas as características que gostaria de encontrar, incluindo preço. Duas pessoas foram ao meu encontro na rua para me levar até a casa, de carro.
Na última visita conheci o Brendan, pai da dona da casa. Além de ter ido ao meu encontro, convidou-me para ir ao Pub mais tradicional da cidade, o Spirit Store. Um bar antigo, em uma casa mais antiga, em uma das regiões mais antigas da cidade, nas docas do porto. Apesar disso, tem vários ambientes bem decorados e parece ser bem freqüentado.
Tomamos um copo de cerveja enquanto ele contava que trabalha no Dundalk Institute of Technology, no Departamento de Educação Física, pois tem formação nessa área. Também contei um pouco da minha história e que a Pati também é formada em Educação Física. Ele falou pra procurá-lo quando ela chegar... Olha aí Pati, talvez ele consiga um emprego pra você rapidinho! Depois me levou de volta para o B&B.
Para saber mais sobre o Spirit Store: http://www.spiritstore.ie/

quarta-feira, outubro 25, 2006

 

Chuva, muita chuva!


Pedi para uma moça que iria almoçar em casa para comprar o jornal de hoje pra mim. Logo que ela entregou-me a encomenda pude encontrar algumas ofertas interessantes, mas só poderia fazer as ligações depois que saísse da empresa...
Mas, na hora de ir embora, posso dizer que peguei minha primeira grande chuva na Irlanda. Caminhei durante uns quinze minutos entre a empresa e o Rosemount Bed & Breakfast abaixo de muita chuva! Quando cheguei em casa até minha cueca estava molhada, como se eu tivesse pulado de roupa e tudo na piscina. Até o dicionário, que estava dentro da mochila, se afogou. Acho que vou ter que comprar um a prova d’água...Desisti da idéia de tentar ver algum quarto esta noite, pois a chuva continuou... Fiz algumas ligações e percebi que não seria fácil, pois nem todos aceitavam casais para ocupar o quarto de casal disponível. Estavam procurando apenas uma pessoa – estranho, não? Marquei algumas visitas para amanhã – tomara que não esteja chovendo

terça-feira, outubro 24, 2006

 

Café da manhã irlandês


Esqueci de contar ontem, mas experimentei pela primeira vez o café da manhã típico da Irlanda: dois bifes de bacon, um ovo meio cru, duas salsichas típicas (como lingüiças, mas brancas e macias), uma rodela de outro tipo de salsicha (parecido com paio) e um pedaço de algo que parece com polenta – tudo frito. Muita comida para um café da manhã! E muita gordura também! Além disso, algumas fatias do tradicional pão irlandês (parecido com uma broa integral, mas menor) e, é claro, algumas fatias de pão torradas. Embora não esteja acostumado com tanta comida pela manhã, é muito bom!
No trabalho o treinamento de hoje foi mais prático. Fui apresentado aos vários tipos de produtos vendidos, bem como fiquei sabendo que preciso decorar todos os nomes e possibilidades de personalização... Soube também que o nome correto da treinadora de hoje é Marie e o da minha chefe é Virginie.
Já à noite fui à biblioteca. Assim como em Dublin, também poderei usar a internet de graça uma hora por dia, bem como emprestar livros, CDs e DVDs. Mas não agora, pois precisarei de um comprovante de residência, como uma conta em meu nome. Isso é diferente de Dublin, onde bastou uma carta da escola com meu endereço. Vou tentar mudar meu endereço da conta bancária, pois não sei quando terei outra correspondência oficial pra minha casa, que ainda não tenho.Por falar em casa, toda quarta-feira os jornais locais emitem edições especiais com anúncios. Então amanhã será o dia!

segunda-feira, outubro 23, 2006

 

Primeiro dia de trabalho em Dundalk


Às 9:50 horas um táxi buscou-me no B&B e levou-me para a National Pen. Fui recebido pela Catríona do RH, que apresentou a empresa, falou sobre as regras, apresentou algumas pessoas, pediu para preencher alguns formulários e entregar amanhã e levou-me na cantina para conhecer. Na cantina, durante o horário do almoço, falei com a Marian, que será minha treinadora amanhã à tarde, e a minha chefe, de quem não lembro o nome, enquanto comia algumas bolachas oferecidas pela empresa no primeiro dia de trabalho dos funcionários. Assim como na maioria das empresas aqui na Irlanda, a National Pen não fornece comida para os funcionários. Pode-se levar de casa ou fazer um pedido para duas possibilidades de restaurantes. Após isso a recepcionista chamou um táxi pra me levar de volta para o B&B.
Troquei de roupa, peguei a mochila e tomei o rumo do centro. Conheci algumas das principais ruas da cidade e as quatro possibilidades de acesso à internet – todas muito caras. A mais barata custa €2,00 a hora. Amanhã vou à biblioteca, que hoje estava fechada, para tentar acessar a internet lá.
A cidade é bem cuidada! Existem muitas casas grandes, com belos jardins, diferente do padrão Georgiano de Dublin. Agora preciso ir, pois a Lan House vai fechar...

domingo, outubro 22, 2006

 

Adeus Dublin


Chegou o dia da partida de Dublin. Estou quase tão apreensivo quanto estava no dia da partida do Brasil. Estou deixando algumas pendências aqui. Por exemplo, ainda não conseguimos confirmar a pessoa que vai ficar no meu lugar. Com a ajuda do Luciano, da Gisele e da Liane, espero resolver isso durante a próxima semana...
Despedi-me da Gisele logo cedo, quando ela foi trabalhar. O Luciano foi mais tarde, quando também me despedi dele. A convivência com ele foi um dos grandes acontecimentos dos últimos quase três meses. Desde que nos conhecemos no aeroporto de Amsterdã passamos por muitos desafios juntos, apoiamo-nos mutuamente. Assim como ele falou, também posso dizer que ele é meu irmão na Irlanda. Agora nossos caminhos se separam, mas um grande marco já está feito e a amizade continuará...
O Luciano tinha umas roupas para lavar, então coloquei-as para lavar e secar nas máquinas para retribuir o mesmo favor que ele havia feito algumas semanas atrás enquanto arrumava minhas malas.
Marquei mais algumas visitas para hoje a noite, quando a Gisele e o Luciano já estarão de volta do trabalho.Agora tenho que ir... Ainda não decidi se vou de ônibus ou trem... Vou terminar de arrumar as malas e ver qual será o melhor horário...

 

Olá Dundalk


O trem tinha o melhor horário, pois saiu às 18:30 horas, meia hora mais tarde do que as duas opções para viajar de ônibus. E ainda assim tive que pegar um táxi para chegar à estação a tempo. Melhor assim, pois não precisei passar mais uma vez pela experiência de carregar as malas pelo centro de Dublin. Ainda assim deixei metade das minhas coisas em Dublin, inclusive o travesseiro e o edredom. E as brilhantes botas! Esqueci de contar, mas a Federal Security não quis ficar com as botas de segurança. Na hora que me falaram para ficar com elas não sabia se ficava feliz ou triste, pois seria um peso a mais na bagagem. Tratam-se de ótimas botas, resistentes, razoavelmente confortáveis (se não precisar andar quilômetros com elas), a prova d’água e com biqueiras de aço! Mas, são muito pesadas quando não estão nos pés!
Comprei a passagem na própria estação, pouco antes do embarque. Ainda deu tempo de carregar meu celular antes de partir...
A viagem dura 55 minutos, mas passa muito rápido! O trem para em apenas uma estação antes de chegar em Dundalk, em Drogheda. Pode-se dizer que é como sair de Curitiba em direção a Palmeira com uma parada em São Luiz do Purunã, embora Drogheda seja maior.
Desta vez não tinha hora para chegar e pude chamar e aguardar pelo táxi indicado pela empresa. O bom disso é que não precisei pagar por ele.
Tive uma boa surpresa quando cheguei ao Rosemont Bed & Breakfast, onde ficarei esta semana por conta da empresa. Estou sozinho numa pequena suíte de casal, muito aconchegante! Pra quem achou que iria dividir o quarto como no albergue, está perfeito!
Andei pela avenida onde fica o B&B para reconhecer o local e encontrá-lo no mapa. Comprei um sanduíche pra janta.
Para saber mais sobre o Rosemont Bed & Breakfast: http://www.rosemountireland.com/

sábado, outubro 21, 2006

 

Arroz de forno


A Liane saiu logo cedo e foi para uma cidadezinha do interior no litoral noroeste com uma excursão da escola – ficara lá até amanhã.
O Luciano começou a trabalhar hoje na mesma casa de sucos que a Gisele trabalha. No próximo mês ele trabalhará lá aos sábados e domingos. Ou seja, não terá nenhum dia de folga na semana.
Acordei para tomar um café e pedir novamente o computador emprestado da Gisele para providenciar mais visitas das interessadas em ficar no meu lugar. Dormi novamente e acordei às duas horas da tarde.
Fiquei em casa tentando agendar mais visitas e buscando informações sobre Dundalk na internet. Apenas duas brasileiras apareceram, mas também iriam ver outros apartamentos.À noite o Luciano fez um arroz de forno, sua especialidade, e tivemos nossa última janta juntos – só faltou a Liane. Estava muito bom!

sexta-feira, outubro 20, 2006

 

Despedida em Dublin


Despedi-me das poucas pessoas com as quais tive algum contato na maternidade e fiquei com o telefone do Gyorgy, segurança tcheco com o qual mais conversei durante as trocas de turno pela manhã.
Fui direto pra casa, pois precisava lavar, secar e passar meu uniforme para devolvê-lo ainda hoje. Senão, teria que vir para Dublin durante a próxima semana só para fazer isso, pois só depois de devolver o uniforme receberei meu acerto final da Federal Security.
Como nem sempre os planos dão certo, as duas máquinas de lavar estavam sendo usadas. Recorri às vizinhas de baixo, que têm máquina no apartamento. A Fernanda bondosamente permitiu que eu lavasse minha roupa lá. Só que todas saíram de casa e não pude retirar as roupas de lá até 12:30h. Para lavar a segunda remessa usei a lavanderia do prédio, pois já havia uma máquina disponível. Também usei as duas secadoras em seguida. O pior foi passar. Levei uma hora para passar três camisas e duas calças! Quase não consegui chegar na Federal Security a tempo – tive que pegar um táxi.
Gostaria de dormir um pouco, mas não pude. Ontem e hoje agendei visitas com algumas meninas interessadas em ocupar o meu lugar no apartamento. Então algumas vieram entre as seis e oito horas da noite, mas todas ainda iriam visitar outros lugares...
Ah, recebi mais informações sobre meu novo emprego – agora estou mais tranqüilo...
Às oito horas fui para o Russells Pub, onde combinei com o Andrei de reunirmos o pessoal para comemorarmos o aniversário dele, que foi ontem, e fazer a minha despedida de Dublin. Foi muito bom! Boa parte dos alunos da escola compareceu, assim como alguns professores, o Fernando (iratiense), com seus amigos Adriano e Pedro, e a Laure (francesa). Meu último professor, o Daniel, depois de beber uns copos de cerveja, falou que não moraria em Dundalk, pois não tem nada pra fazer lá. Hehe... Espero que ele esteja errado...Depois de umas trinta horas acordado, fui dormir às duas da manhã.

quinta-feira, outubro 19, 2006

 

Última noite de trabalho


Fui novamente à imigração para tentar tirar algumas dúvidas sobre a legalização da Pati quando ela chegar aqui, mas ninguém pode ajudar no nosso caso. Apenas deram-me um número de telefone através do qual poderei tirar minhas dúvidas, segundo eles. Depois fui a um dos centros de informações turísticas de Dublin logo que saí do trabalho para procurar informações sobre Dundalk. Não encontrei muita coisa, mas comprei um mapa de Dundalk. Paguei caro (€11,99), pois trata-se de um guia com mapas de outras cidades da região de Dundalk. Não havia nenhum mapa só de Dundalk.
Passei na Lan House para mandar um e-mail para a Manpower, pois ainda não recebi nenhuma informação adicional sobre meu novo emprego, como o nome do Beb & Breakfast onde vou ficar hospedado nos primeiros dias ou com quem devo falar quando chegar na National Pen.
Antes de ir pra casa também passei no supermercado para fazer, provavelmente, a última compra desse tipo em Dublin.
Ao chegar em casa fiquei decepcionado, pois não consegui encontrar o endereço da empresa no mapa que acabara de comprar... Acho que vou precisar procurar outro mapa quando chegar lá...
Consegui dormir um pouco mais que nos outros dias (umas quatro horas) e acordei bem-disposto para encarar minha última noite de trabalho.
Para ver informações turísticas sobre a Irlanda: http://www.ireland.ie/
Para ver mais informações turísticas sobre a Irlanda: http://www.irishtourist.com/
Para ver informações turísticas sobre Dublin: http://www.visitdublin.com/
Para ver mais informações turísticas sobre a Dublin: http://www.irishtourist.com/

quarta-feira, outubro 18, 2006

 

Quebradeira


Depois de uma noite de trabalho fui rápido pra casa pra fazer umas fotos. Ontem combinei com a Liane e com o Luciano de fazermos uma foto nossa vestindo nossos respectivos uniformes. Fizemos uma foto nossa e algumas individuais. Logo que as baixarmos no computador colocarei nesta postagem...
Como de costume tomei meu café da manhã (cereais com frutas) e fui dormir, quando já eram quase onze horas da manhã. Uma hora depois fui acordado com uma barulheira vinda do quarto das meninas. Levantei e fui até lá assustado. Eram dois pedreiros, tentando descobrir a fonte da goteira do apartamento de baixo. Há alguns dias atrás um deles esteve aqui, mas a goteira não estava ativa e ele ficou de voltar outro dia. Não poderia ter voltado em pior hora. A essa altura vocês devem estar se perguntando como eles entraram no apartamento. Pasmem, eles têm a chave de todos os apartamentos daqui. Achei melhor acompanhar mais de perto o trabalho deles e, como não conseguiria dormir mesmo, comecei a usar o computador da Gisele, o qual havia pedido emprestado para usar mais tarde. Desta maneira, enquanto ouço o quarto sendo demolido, estou atualizando o blog...
Não foi exagero! O quarto realmente ficou inutilizável! Aqui no prédio o piso é de madeira e eles arrancaram metade da parte superior. Também fizeram um buraco, provavelmente sem querer, no teto do apartamento de baixo. Pude inclusive conversar e ver a Camila por ali. A estrutura de vigas de madeira ficou exposta. Descobriram que o vazamento de água vem da calefação, o que já era de se esperar. Porém nenhum dos dois está habilitado para fazer o conserto. Agora precisaremos aguardar a vinda do encanador e depois aguardar o retorno dos pedreiros para podermos usar o quarto novamente. E isso justamente quando receberemos as interessadas em morar no apartamento...
Agora que eles foram embora vou tentar dormir novamente...

terça-feira, outubro 17, 2006

 

Anúncio Daft


Ontem fiz alguns pedidos de ajuda por e-mail, solicitando materiais ou sites para tentar melhorar minhas técnicas de vendas. Hoje fiquei muito feliz com as respostas! Fiquei até emocionado! Isso porque recebi muitas respostas com dicas valiosas e, ainda mais importante, com várias manifestações de apoio! Muito obrigado a todos pela atenção, pela torcida e pelo carinho! Aproveitando a deixa, vou deixar aqui também o pedido: se alguém possuir, ou souber um site que possui, algum material sobre vendas, principalmente sobre tele vendas no mercado corporativo, por favor envie para o meu e-mail.
Tentei dormir à tarde para adiantar o sono, mas não consegui fazê-lo mais do que uma horinha. Creio que estou com ansiedade. A mudança que se aproxima, a necessidade de encontrar um substituto para ocupar minha vaga no apartamento e o desafio do novo trabalho estão literalmente tirando meu sono. Principalmente durante o dia!Ontem à noite eu e o Luciano havíamos feito o anúncio da minha vaga no apartamento no Daft, usando o computador da Gisele. Logo depois que fomos dormir o Luciano manifestou a intenção de deixar o apartamento também... Segundo ele a minha decisão pela mudança fez com que ele também quisesse sair da zona de conforto e correr atrás de um lar compartilhado apenas com homens, preferencialmente estrangeiros, onde os fatores liberdade e oportunidade de praticar inglês sairão ganhando. Então hoje à noite, quando eu já estava trabalhando, ele falou com as meninas sobre o assunto. Agora o quarto inteiro está disponível, mas desta vez só para mulheres. Eles enviaram respostas aos e-mails que já havíamos recebido dos interessados avisando que os planos mudaram e alteraram o anúncio. Se quiserem dar uma olhada, ele ficará disponível até preenchermos as duas vagas: http://www.daft.ie/searchsharing.daft?search=1&s[cc_id]=ct1&s[a_id]=276&s[mnp]=&s[mxp]=&s[room_type]=either&s[search_type]=sharing&s[refreshmap]=1&limit=10&search_type=sharing&id=343104.

segunda-feira, outubro 16, 2006

 

De volta à ativa


Desculpem-me pela ausência! Nos últimos dias acessei a internet apenas para ver e responder e-mails (e falar com a Pati, é claro). Estava um pouco cansado e um tanto sem dinheiro... Então, depois de duas semanas sem dar notícias por aqui, tentarei colocar o blog em dia. Começarei por onde parei, dia 30 de setembro.

domingo, outubro 15, 2006

 

Dunnes


Fui à igreja St. Mary's, próxima ao apartamento. Em seguida fui a uma loja do Dunnes, uma rede de supermercados e lojas de departamentos que ainda não tinha experimentado, perto de casa também. É um pouco mais desorganizado que o Tesco e os preços são parecidos. Alguns produtos são mais caros, outros mais baratos.
Ao chegar em casa fiz almoço e comi sozinho, pois as meninas estavam trabalhando e o Luciano foi passar o final de semana numa cidadezinha no litoral oeste com a chefe dele. Emprestei o computador da Gisele e digitei algumas postagens relativas aos dias atrasados no blog, mas não publiquei nada.
À noite passei o aspirador no apartamento, pois era minha vez.
Para saber mais sobre o Dunnes: http://www.dunnesstores.com/

sábado, outubro 14, 2006

 

Hibernei


Acordei as oito da manhã. Ou seja, dormi dezesseis horas seguidas!
Lavei roupa na lavanderia do condomínio pela manhã. À tarde acessei a internet para procurar mais informações sobre Dundalk.
À noite a Gisele, a Liane e a Camila foram para um Pub. Não quis sair – fiquei em casa.

sexta-feira, outubro 13, 2006

 

National Pen Ltd


Pensei muito sobre o novo emprego. Comparei as vantagens de desvantagens e falei com algumas pessoas chave para discutir a questão. Aceitar esse emprego envolve mais um recomeço: em uma cidade nova, onde (a princípio) não conheço nada nem ninguém, a busca por um lugar pra morar, ... Sem contar que vou abrir mão de morar em Dublin, a capital social, política, econômica e cultural do país, onde quase tudo está ao alcance das pernas. As vantagens estão em trabalhar numa função melhor, com um salário melhor (se consideradas as comissões), em uma empresa multinacional e numa cidade do interior, onde o custo de vida tende a ser menor e a qualidade de vida melhor.
National Pen Limited é o nome da empresa para a qual vou trabalhar a partir do dia 23 de outubro, em tele vendas, atendendo o mercado de Portugal. Trata-se de uma empresa norte-americana especializada em produtos promocionais. A empresa personaliza uma grande variedade de objetos (principalmente canetas) com a logomarca de empresas que desejam presentear seus clientes. A planta na qual vou trabalhar atende a quase toda a Europa e alguns países da Ásia.
Fui à Manpower logo depois do trabalho e aceitei o emprego. Em seguida fui à Federal Security e pedi demissão. Ainda vou precisar trabalhar na próxima semana para cumprir o período de aviso prévio que está no contrato, mas disso eu já sabia.
Passei na imigração para pegar informações sobre como legalizar a Pati quando ela vier, mas as senhas para hoje já estavam esgotadas. Em seguida fui ao Tax Office para saber porque a Taxa de Emergência ainda está sendo cobrada no meu holerite. Não entendi o motivo, mas, segundo eles, até aproxima semana tudo estará resolvido. Como estou mudando de empresa, provavelmente só conseguirei pegar de volta o que já paguei a mais pela outra empresa.
Depois de almoçar, fui dormir as quatro da tarde e não acordei mais...
Para saber mais sobre a National Pen Ltd: http://www.penseurope.com/

quinta-feira, outubro 12, 2006

 

Ai meu pé


Fui no mercado depois do trabalho, antes de ir pra casa. Não fica longe de casa, mas hoje parecia estar a quilômetros de distância. Mesmo usando as botas, estou andando demais durante a noite. E nos últimos dias também andei bastante durante o dia. Meu pé esquerdo já não fica sem doer – já acordo sentindo desconforto ao andar. Espero que melhore no final de semana, já que estarei de folga...
Consegui falar com minhas referências e descobri que uma delas está em férias. Avisei a Karolina imediatamente, passando outros nomes na mesma empresa.
No final da tarde a Karolina ligou pra dizer que fui escolhido pra trabalhar em Dundalk! Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo, pois terei que morar lá. Antes de ir fazer a entrevista lá, pensava que seria possível continuar morando em Dublin, mas não é. Marquei de falar pessoalmente com ela amanhã depois do meu trabalho para esclarecer algumas dúvidas e confirmar que vou aceitar o emprego.
Ah! Hoje é feriado no Brasil! Provavelmente amanhã também será para a maioria... Aproveitem! E feliz dia das crianças!

quarta-feira, outubro 11, 2006

 

Perto do fim


Logo depois do trabalho, quando ainda estava indo pra pela manhã, recebi outra ligação da Karolina pedindo algumas referências profissionais. Não estava longe da Manpower e fui até lá pra passar pessoalmente. Fui pra casa e comecei a tentar falar com as referências que passei, pra não ter erro. Tentei o dia todo, mas não consegui falar com todos. Dormi um pouco entre uma tentativa e outra, mas estava muito preocupado. Se nem eu estava conseguindo falar com minhas referências, imaginem eles...
Bom, a essa altura não tinha muito mais o que fazer e fui trabalhar. Percebi que existe um certo acordo informal entre os seguranças, segundo o qual todos chegam quinze minutos adiantado para permitir que a pessoa que está deixando o posto possa ir embora mais cedo. No final das contas o tempo trabalhado por cada um é o mesmo...
Mudando de assunto, e já que estou escrevendo com atraso, poderei falar sobre um aperto que passei. Hoje recebi o cartão do banco pelo correio. A senha deveria ter chegado alguns dias antes, mas, apesar de ter vindo em outro envelope, chegou junto. Que alívio! Usei praticamente todo o dinheiro que trouxe do Brasil. Mais um pouco e minha conta bancária brasileira ficaria no vermelho. Esse emprego de segurança veio em boa hora!

terça-feira, outubro 10, 2006

 

Perdi o trem


Esqueci de um pequeno detalhe quando planejei meu dia: precisaria passar a roupa que vestiria, pois foi lavada no último final de semana. Como a prática é meu forte quando o assunto é passar roupa, isso comprometeu consideravelmente meu planejamento para chegar na estação ferroviária central, onde embarcaria no trem para Dundalk. Saí de casa com quinze minutos para chegar na estação. Entrei no primeiro táxi que vi na rua e perguntei se seria possível chegar na estação Connolly. O taxista falou que não. Ou seja, perdi o trem.
Nesse momento lembrei que poderia comprar outra passagem e ir com próximo trem. Chegaria uns quinze minutos atrasado na entrevista, mas o que mais poderia fazer a essa altura... Já que não estava mais com pressa, saí do táxi e fui pro centro com o Luas, como de costume. Ao chegar na estação Connolly fui pedir informação sobre a possibilidade de comprar uma nova passagem para o próximo trem e fui informado que poderia usar a mesma – menos mal!
No momento de embarcar perguntei em qual vagão estaria a poltrona que reservei (60D). O funcionário da empresa ferroviária disse-me que eu não precisaria me preocupar com isso porque o trem estava quase vazio, mas indicou-me o caminho. A viagem durou 55 minutos. Peguei o táxi da vez (não daria tempo de ligar para o número indicado pela Karolina e aguardar a chegada do taxista) e cheguei quinze minutos atrasado, como previsto.
Expliquei o atraso dizendo que havia trabalhado na noite anterior e o tempo não foi suficiente para passar em casa e chegar no horário marcado...
Duas moças me entrevistaram, mas não entendi o nome de nenhuma delas... A entrevista foi um pouco tensa, pois precisei falar com detalhes sobre minha experiência profissional e características pessoas, enquanto as duas tomavam notas sobre o que eu dizia e meu comportamento. A entrevista mais completa que fiz até agora.
Para voltar liguei para o mesmo taxista que me trouxe. Não deu tempo de conhecer a cidade, pois o trem para voltar sairia em poucos minutos.
Embarquei em qualquer vagão, já que não precisaria pegar a poltrona reservada, e nem olhei para os números das poltronas. Enquanto pensava na vida e admirava a paisagem durante a viagem de volta, percebi que algumas poltronas tinham um cartão em cima dos números de identificação. Então olhei para cima e percebi que estava na poltrona de número 60D. Também havia um cartão. Quando peguei o cartão percebi que tratava-se da reserva e tinha inclusive o meu nome. Ou seja, sem querer sentei exatamente na poltrona reservada. Será um sinal?
Cheguei em casa, fiz almoço, comi, dormi uma hora, tomei um banho pra acordar e fui trabalhar...

segunda-feira, outubro 09, 2006

 

Procuração


Quando saí do trabalho hoje, as nove da manhã, não fui pra casa. Fui para a Lan House, pois precisava verificar os detalhes da entrevista de amanhã que a Karolina ficou de passar. Estava tudo lá: mais dados sobre a empresa, sobre a cidade, três opções para eu ir de Dublin até Dundalk (uma de trem e duas de ônibus) e a necessidade de pegar um táxi para ir da estação ferroviária de Dundalk até a empresa.
Optei por ir de trem e comprei a passagem de ida e volta com tarifa para estudante por €14,50. Fiz a compra pela internet com cartão de crédito.
Em seguida fui na Embaixada do Brasil na Irlanda para pegar a procuração que solicitei uns dez dias atrás. Depois de corrigir alguns dados e conversar com os atendentes da embaixada, saí de lá com a procuração na mão em direção a uma agência dos correios. Enviei-a para o Brasil com carta registrada por €5,40.
Por que eu preciso de uma procuração? Não é segredo, mas deixarei para falar mais a respeito em breve...
Dormi umas quatro horas, fiz almoço, comi e foi trabalhar.
Para saber mais sobre viagens de trem pela Irlanda: http://www.irishrail.ie/

domingo, outubro 08, 2006

 

Alimentando as aranhas


Esqueci de contar, mas tem um computador na guarita da segurança onde trabalho – em cima da mesa. O único problema é que não funciona. No primeiro dia perguntei para o Mark porque o computador estava ali. Ele disse que não sabia, mas que não estava funcionando. Hoje tentei ligá-lo, mas ficou travado na tela de logon do Windows. O engraçado é que o Frank usou o monitor para colocar recados, avisos e lembretes – já não dá mais pra ver a tela... Hehe
Procuro usar os intervalos entre as rondas para estudar inglês, ler as intermináveis instruções (o Frank apareceu com outra apostila maior que as duas primeiras juntas) e comer um pedaço da minha marmita (normalmente levo sanduíches). Mas lá pelas quatro da madrugada até comer dá sono. O rádio (típico) fica ligado sempre que estou na guarita, mas ainda assim preciso inventar alguma coisa pra fazer. Hoje achei uma boa distração: alimentar as aranhas. A guarita é muito suja e perto da lâmpada e nos cantos do teto está repleto de aranhas e suas teias. No primeiro dia estava pensando em limpar, mas agora já não sei o que seria de mim sem a companhia das aranhas. Então passei a capturar os insetos que aparecem durante a noite para jogá-los nas teias das aranhas de madrugada. Elas ficam faceiras... Hehe...

sábado, outubro 07, 2006

 

Aniversário da tia Maria


Hoje o Luciano fez um grandecíssimo favor: lavou algumas roupas sujas minhas junto com as dele na lavanderia do condomínio enquanto eu tentava dormir. Na verdade desci com ele uma ou duas vezes para acompanhar o andamento da lavagem e ajudar a estender as roupas no varal nos fundos do prédio. Obrigado Luciano!
Não é fácil ter um sono normal durante o dia. Acordo várias vezes e depois de umas quatro ou cinco horas de sono não consigo mais dormir.
Tentei ligar lá em casa hoje, mas ninguém atendeu o dia inteiro. Mandei uma mensagem pro Pesco perguntando se estava tudo bem e fiquei sabendo que estavam na festa de aniversário de 60 anos da tia Maria, que na verdade foi no dia quatro de outubro.
Parabéns tia Maria! Parabéns pela marca alcançada e pela bela história de vida, construindo uma linda família!

sexta-feira, outubro 06, 2006

 

Primeiro salário


Fiz a entrevista na Manpower. A vaga é de tele vendas atendendo o mercado de Portugal, mas a empresa fica em Dunkalk, cidade de uns quarenta mil habitantes que fica a 85 quilômetros ao norte daqui, na metade do caminho para Belfast, na Irlanda no Norte. A Karolina ficou de dar um retorno assim que falasse com a empresa sobre mim.
Algumas horas depois recebi outra ligação da Karolina, perguntando se eu poderia ir até Dundalk para fazer uma entrevista na empresa. Topei. Ela ficou de passar mais informações por e-mail, mas marcamos a entrevista para a próxima terça-feira, ao meio-dia. Detalhe: aquele currículo em português foi inútil, pois as pessoas envolvidas no processo de seleção só falam inglês – brilhante idéia.
À noite fui para a minha primeira noite de trabalho (sozinho) na maternidade. Chegando lá tive uma surpresa ao encontrar um envelope com meu holerite. Meu primeiro pagamento aqui na Irlanda já estava na minha conta! Recebo semanalmente. Pena que o cartão do banco ainda não chegou...
O trabalho é umas três vezes mais complexo que na Spencer Dock, mas ainda assim é simples se nenhum incidente acontecer. Será um pouco mais complexo se precisar encarar algum paciente ou parente nervoso, algum intruso, bêbado ou ladrão. Ou então vazamento de algum líquido ou fogo. Na verdade a função de segurança, pelo menos na Federal Security, tem muito mais a ver com cuidados com a segurança no trabalho, saúde e bem-estar das pessoas que freqüentam o lugar, do que com pessoas mal intencionadas. De qualquer maneira, todo incidente que porventura acontecer precisa reportado através de um relatório padrão. Dei uma olhada no bloco onde ficam as cópias dos relatórios e vi que nos últimos meses apenas três incidentes foram reportados, todos relativos a roubos de celular de pacientes ou visitantes.
Durante a noite são necessárias apenas quatro ou cinco rondas pela maternidade, mas são longas. Cada uma dura uns cinqüenta minutos andando num passo rápido. No final da noite os pés ficam pedindo água, principalmente porque meu sapato não é dos mais confortáveis. Apesar de não precisar, acho que voltarei a usar as botas, que, apesar de mais pesadas, são mais confortáveis.

quinta-feira, outubro 05, 2006

 

Currículo em português


Hoje achei duas vagas de trabalho para atender o mercado de Portugal. Para tentar fazer diferente, tive a brilhante idéia de mandar as versões em inglês e português do meu currículo para as duas. Então fiz o que jamais imaginei fazer: traduzir meu currículo em inglês para o português.
Para uma das vagas só consegui anexar a versão em inglês, pois a página da internet só aceitava um arquivo. Para a outra mandei as duas versões, pois foi por e-mail.
Vinte minutos depois recebi uma ligação. Era a Karolina, da Manpower, agência de recursos humanos para a qual havia mandado o currículo pouco antes. Marcamos a entrevista para amanhã, as dez da manhã.
Antes de ir embora passei na central do Festival de Teatro para pedir desculpas por não ter comparecido no último sábado e para explicar que com meu emprego atual não poderia mais ajudá-los. A Jessica, coordenadora dos voluntários, agradeceu pela ajuda prestada até agora e pelo aviso.
Para saber mais sobre a Manpower da Irlanda: http://www.manpower.ie/
Para saber mais sobre a Manpower no Brasil: http://www.manpower.com.br/

quarta-feira, outubro 04, 2006

 

Prova


Já há algum tempo vinha pensando que precisava passar por uma situação que exigisse mais de mim. Acho que esse foi um dos motivos que me trouxeram pra cá.
Valorizo muito e sempre serei grato pelo enorme apoio que tive da minha família. Sempre fui amparado, em todos os aspectos, principalmente pelos meus pais, mas também por outros parentes e amigos para quem nunca agradeci como deveria. Já passei por algumas fases difíceis, principalmente financeiras. A pior foi quando fui demitido da Dairitsu e ainda precisava pagar dois anos de faculdade. Entretanto, sempre pude usufruir de um conforto, proporcionado em grande parte por outras pessoas, que não eu.
Aqui é diferente. Passei pela agonia de estar desempregado (sem querer estar) na cidade que tem o terceiro maior custo de vida do mundo. E estava gastando os valiosos euros comprados com a pobre moeda brasileira. Um conflito de sentimentos positivos e negativos ocupa o pensamento durante boa parte do tempo. Sei que tenho potencial para fazer mais do que se faz nos subempregos oferecidos aos estrangeiros. Ao mesmo tempo sinto-me analfabeto ao ver boas oportunidades passarem por mim, simplesmente porque não tenho um bom nível de inglês. Consegui um trabalho razoável (poderia ser pior), mas sinto-me enfraquecido depois de ter encarado três noites seguidas (12 horas cada uma) de trabalho. Estou encarando isso como uma prova, pela qual precisava passar.
Embora um tanto estressado, sinto-me realizado com isso. Pela primeira vez tenho a sensação de ter realmente alcançado minha independência.

terça-feira, outubro 03, 2006

 

Treinamento na maternidade


Saí de casa com duas horas de antecedência para ir até a Land of Leather, onde faria a entrevista de emprego as onze horas da manhã. Fui até o centro com o Luas, onde peguei o ônibus 39. Depois de passear uns quarenta e cinco minutos em direção ao noroeste da cidade, desci onde o motorista falou ser o melhor ponto, de acordo com as informações que passei pra ele. Fui falar com um taxista para tentar pegar mais detalhes sobre como chegar ao meu destino. Entendi parcialmente o que ele falou e, segundo ele, andando eu não chegaria lá a tempo. Além disso já estava fora do meu mapa de Dublin, com o qual conseguiria localizar-me mais facilmente. Paguei o táxi. Realmente não conseguiria chegar lá andando. A empresa está num grande condomínio industrial, em meio a outros parecidos. Até o taxista precisou ligar na empresa para se localizar.
Numa entrevista rápida, na qual mais ouvi do que falei, soube que tratava-se de uma vaga para trabalhar naquele mesmo lugar, onde funciona um dos quatro almoxarifados (na Irlanda) de produtos acabados desta empresa inglesa fabricante de sofás de couro. A função consiste em receber os pedidos das lojas e programar as entregas. Ficou de ligar para dar uma resposta... Senti que o fato de eu não ter um carro, para poder chegar lá mais rapidamente, será um fator negativo.
Na hora de ir embora novamente ninguém sabia direito como, pois todos vão até lá de carro. Consegui pegar informações mais assertivas num café próximo a empresa e com um segurança na porta de outra empresa. No final das contas, peguei um ônibus (40A) na frente do condomínio industrial e fui até o centro – bem mais fácil.
À noite fui até a maternidade e conheci o Frank, que estava saindo, e o Mark, que, assim como eu, estava chegando. O Mark foi quem me deu o treinamento sobre o trabalho. Acompanhei ele a noite inteira, mas senti que ele não estava com boa vontade. O Mark é irlandês e, ao contrário do Vahan, não gosta de conversar.
Quando o Frank voltou, as sete horas da manhã, pergunto se eu tinha lido as instruções. Eu nem sabia que haviam instruções escritas. Imediatamente ele me mostrou dois manuais e pediu que eu ficasse dentro da guarita lendo. Depois de ter ficado a noite inteira sem dormir, definitivamente ler não é uma boa idéia.
Mais um detalhe: aqui na maternidade o turno normal é de 13 horas. Quem trabalha de sábado pra domingo faz 14 horas seguidas. Vou trabalhar no próximo final de semana, sexta, sábado e domingo.
Para saber mais sobre a Land of Leather: http://www.landofleather.com/

segunda-feira, outubro 02, 2006

 

Fui transferido


Na volta do trabalho passei no no Tax Office, onde deixei o documento necessário (Form 12A) para diminuir o imposto de renda descontado na fonte.
Mal comecei meu trabalho e já fui transferido. Recebi uma ligação da Federal Security hoje, informando o meu novo local de trabalho. Amanhã, as oito horas da noite, começarei meu trabalho num hospital. Na verdade trata-se da mais antiga maternidade de Dublin, a National Maternity Hospital. Passaram o endereço e o nome da pessoa que irá dar o treinamento. Quando disse que tinha três turnos programados para o próximo final de semana no meu atual local de trabalho, ouvi apenas:
- Esqueça.
Para saber mais sobre a National Maternity Hospital: http://www.nmh.ie/Internet/
Para saber mais sobre o Form 12A: http://www.revenue.ie/

domingo, outubro 01, 2006

 

O sono passa


Deveria ter ido ajudar no Festival de Teatro as 17:15h (desta vez iria ajudar os espectadores a achar suas cadeiras numeradas), mas não consegui levantar a tempo...
Então fui apenas para o trabalho remunerado. Hoje comecei as 21 horas, já cansado. Lá pelas quatro da madrugada bateu um sono enorme. Só o frio da madrugada do lado de fora do escritório pra me manter acordado...
Todos os dias trabalhei com o Vahan, que é uma boa pessoa e uma boa companhia pra conversar. Culto e multilíngüe (fala tcheco, inglês, espanhol, alemão e russo e entende um pouco de romeno, italiano e português), tem muito interesse pelo Brasil e pelo português. Mesmo assim chega uma hora em que não dá vontade nem de falar. Só da vontade de dormir...
Lá pelas sete ou oito horas da manhã, quando o dia já está claro, o sono passa.

sábado, setembro 30, 2006

 

Jornada dupla


Passei na central do Festival de Teatro, pra pegar os panfletos que distribuiria mais tarde, e na Lan House, para atualizar o blog.
As 19:30h estava em frente ao Gaiety Theatre para distribuir os panfletos. Desta vez rendeu: muita gente chegando para duas peças. Sobrou bem pouco! Perto das 20:30 tomei o rumo de casa. Passei por lá rapidinho, só pra preparar a “marmita” e vestir o uniforme.
Acho que esqueci de falar, mas uso um uniforme pra trabalhar (até que não é feio): calça social quase preta, camisa branca, gravata azul, blusa de lã azul, bota de segurança preta com biqueira de aço e uma jaqueta dupla impermeável e fluorescente para os dias de frio e/ou chuva. Essa jaqueta deve pesar uns cinco quilos!
As 22:00h cheguei no segundo local de trabalho de hoje. Logo que cheguei o supervisor pediu que eu chegue quinze minutos adiantado nos próximos dias...
Ontem alguém deixou um recado na caixa postal do meu celular. Hoje, com a ajuda do Luciano e depois de ouvir várias vezes, conseguimos decifrá-la. Era alguém de uma empresa para a qual enviei meu currículo para me candidatar a uma vaga na área de logística. Então retornei a ligação do meu celular, mas um dos fones de ouvido ficou com o Luciano. Marquei a entrevista para a próxima terça-feira, mas não conseguimos entender direito como chegar lá. De qualquer maneira, tenho o número do ônibus (39) e o endereço – darei um jeito.

sexta-feira, setembro 29, 2006

 

Que sono!


Dormi até uma hora da tarde. Passei no banco, peguei meus números da conta e da agência, e fui levá-los na Federal Security. Preciso entregar um documento para o governo da Irlanda para informá-los sobre meu primeiro emprego e pedir para não ter taxas no meu salário. Se não fizer isso, 44% do meu pagamento semanal será depositado em uma espécie de fundo de garantia. Infelizmente não consegui chegar a tempo, pois o órgão responsável pela coleta deste documento fechou as quatro horas da tarde. Ficou pra segunda-feira...
Fiquei o dia todo com sono, com um gosto de ressaca na boca.

quinta-feira, setembro 28, 2006

 

Primeira noite de trabalho


Tentei dormir à tarde para diminuir o sono durante a noite, mas não foi fácil! Andar na contramão da rotina normal das pessoas envolve alguns contratempos. Desta vez a dificuldade em dormir ocorreu por causa de uma festa de aniversário no apartamento das brasileiras, logo abaixo do meu – justamente no horário que eu gostaria de ter dormido...
Na hora combinada fui até a Spencer Dock (mais precisamente em frente ao portão de um grande canteiro de obras) e liguei para o número de telefone fixo que me foi dado pelo Patric, o supervisor da divisão para a qual eu trabalho. O telefone estava errado. Quando pedi para falar com o Yah, uma pessoa disse o endereço onde estava. Mais tarde entenderia porque... Liguei para a central da Federal Security, que me conectou com o celular do Patric. Ele pediu para eu esperar ali que alguém iria me buscar. Logo apareceu um carro da empresa. Era o Peter, polonês, motorista diurno, que veio me buscar. Andamos alguns metros e chegamos à central da Federal Security na Spencer Dock. Encontrei o Yan, Filipino que estava como controlador diurno da central do dia de hoje. Quando ele viu o número de telefone que eu tinha, falou que se tratava de outra central, em outro lugar. Então entendi porque o sujeito havia dito o endereço quando liguei. Provavelmente ele teria o telefone do Yan se eu tivesse pedido... Peguei um colete fluorescente alaranjado e fui com o Peter para o meu local de trabalho. Segundo o Yan, o colete alaranjado precisa ser usado sempre por causa dos trens...
Andamos uns cinco minutos para chegar ao Ciderstore, onde trabalharei. Caminhamos uns cem metros no caminho dos trens. Então entendi melhor a necessidade do colete alaranjado... A empresa consiste em uma importadora de cerveja que distribui barris (como os de chopp no Brasil) para toda a Irlanda. Os cheios ficam dentro de um barracão e os vazios ficam empilhados pelo pátio ou carregados em carretas. Chegando lá, fui apresentado ao Vahan, tcheco que foi meu companheiro de trabalho e meu treinador hoje.
O trabalho é simples: cada um dos dois seguranças precisa fazer uma ronda por hora, pelo barracão e pelo pátio, o que resulta em uma ronda a cada meia hora. No restante do tempo basta ficar no escritório da empresa, atento para algum movimento ou barulho estranho. A pior parte é ficar acordado. Hoje conversamos durante quase todo o tempo em que ficamos no escritório, então o tempo passou rápido... Vou levar meu material de inglês e um jornal pra ler da próxima vez.
Outra coisa: não sabia se teria acesso a uma geladeira e não levei comida, a não ser um pacote de bolachas. Ao saber disso, o Vahan pediu para o Thadeusz, polonês, motorista do turno da noite, comprar algo pra eu comer. Logo ele apareceu e dei-lhe dinheiro para comprar um bom sanduíche. Depois que o Vahan fez o seu intervalo para comer, segui até a central para fazer o mesmo. Conheci então o Jorge, outro filipino, controlador noturno. Aproveitei para olhar a minha programação para os próximos dias. Trabalharei no sábado e no domingo do próximo final se semana e, depois, somente no outro final de semana. Achei estranho não trabalhar durante a semana, mas quem faz as escalas é o Yan, então precisarei falar com ele outro dia – talvez no sábado...
Será que dormi quando voltei pra casa?

quarta-feira, setembro 27, 2006

 

Que dureza!


Fiz o treinamento na Federal Security. Sete horas de inglês – fiquei até com dor de cabeça! Devo ter entendido uns 70% do que falaram. Espero que os outros 30% não sejam importantes... Hehe...
Também peguei mais informações sobre meu futuro trabalho. Não será fácil! Três ou quatro noites por semana, das sete da noite até as sete da manhã do dia seguinte. Doze horas seguidas! Mas, o salário será bom... Resolvi encarar. Começarei amanhã, quando saberei exatamente o que precisarei fazer... Já tenho crachá e uniforme.
Mais tarde, no horário marcado, fui ao The George para explicar que havia optado por outro trabalho e não faria o teste lá hoje. Assim como ontem, novamente me senti um estranho. Ainda bem, né Pati!? Hehe...

terça-feira, setembro 26, 2006

 

Algum problema pra você?


Já que agora tenho um emprego preciso de uma conta num banco daqui. Primeiramente tentei no Bank of Ireland, mas precisava de uma correspondência oficial ou de uma empresa para comprovar meu endereço. Então fui ao AIB, que aceitou a carta da escola de inglês com meu endereço como comprovante.
Ontem havia recebido mais uma chamada para outra entrevista, desta vez num bar, o The George. Marquei para hoje às 07h30minh da noite. Quando cheguei achei estranho que todos ficaram olhando pra mim. Pensei tratar-se de um bar com clientela fiel, onde uma pessoa diferente causaria curiosidade... Fui muito bem na entrevista! Falei com o responsável, o Barry por uns vinte minutos, quase como se estivesse falando em português. Acho que a segurança de já ter um emprego garantido contribuiu... O horário de trabalho é das sete horas da noite até as três da manhã, de quarta-feira a domingo. Como ainda não sei detalhes sobre o trabalho na Federal Security, aceitei fazer um teste manhã. No final da entrevista, já na hora da despedida, o diálogo foi assim:
- Você sabia que este é um bar gay?
- Não.
- Algum problema pra você?
- Não.
Para saber mais sobre o Bank of Ireland: http://www.boi.ie/
Para saber mais sobre o AIB: http://www.aib.ie/Se você ficou interessado e quer saber mais sobre o The George: http://www.dublinks.com/index.cfm/loc/11/pt/0/spid/9191A7EF-D1D4-D682-5A652F3C11DC0B9C.htm

segunda-feira, setembro 25, 2006

 

Estou empregado


Logo cedo recebi uma ligação da Federal Security, empresa de segurança onde já fiz uma entrevista e para a qual o Junior trabalhava. Era a Caroline pedindo para eu ir até lá ao meio dia. Chegando lá, falei com o Patric, supervisor de alguma coisa que não entendi. Na verdade não entendi muito do que ele falou. Mas entendi que estou empregado! Terei um treinamento na próxima quarta-feira e começarei no dia seguinte. Ainda não sei exatamente o que vou fazer, mas sei que vou trabalhar como segurança em um depósito no porto. Depois que saí da Federal Security fui andando até o local onde deveria ficar a empresa. Encontrei um espaço enorme, maior que um estádio de futebol, onde vários prédios estão em fase final de construção. Segundo o Patric, pegarei o telefone de alguém que me guiará no meu primeiro dia quando estiver chegando...
Hoje foi aniversário da Liane. Ela comprou um bolo e alguns amigos vieram para comemorar. Nosso quarto de pensão fez sucesso! Quando a Camila, vizinha brasileira do apartamento de baixo, mandar as fotos, adicionarei nesta postagem.
Para saber mais sobre a Federal Security: http://www.federalsecurity.ie/

domingo, setembro 24, 2006

 

Quarto de pensão


Saímos de casa, o Luciano e eu, em direção à St. Mary's Church, igreja que fica próxima ao apartamento. Ainda no caminho, lembramos que já estamos no quarto domingo do mês, então mudamos de plano para assistir à missa em português às quatro horas da tarde. Passamos no mercado e voltamos pra casa.
Durante a semana conseguimos pegar a chave da lavanderia comunitária do prédio e agora podemos usar duas máquinas de lavar e outras duas de secar por €2,00 a hora. Começamos mal, pois quando colocamos a primeira moeda nada funcionou. Pedimos ajuda para um vizinho que estava saindo e a primeira coisa que ele fez foi verificar o disjuntor, que estava desarmado. Tivemos que colocar mais uma moeda de €2,00... No final das contas, gastamos €6,00 para três lavagens e mais €1,00 para meia hora de secadora, que não foi suficiente para secar completamente a roupa. O manuseio das roupas precisava ser feito com cuidado, pois os únicos lugares limpos da lavanderia estavam dentro das máquinas. Se alguma peça caísse no chão provavelmente precisaria de outra lavagem... Estamos até com a idéia de fazer uma “reunião de condomínio” para tratar da limpeza da lavanderia, entre outros assuntos.
Paralelamente, fizemos nosso almoço e almoçamos. Então fomos à missa quando as máquinas de lavar e secar ainda estavam funcionando – deixamos para retirar as roupas depois que voltássemos da missa.
Hoje a St. Catherine's Chapel, capela onde a missa em português é realizada, ficou quase lotada. Muitas pessoas que eu ainda não conhecia participaram da celebração e do chá para confraternização. Conheci o Máximo, brasileiro com cidadania italiana com o qual marquei um encontro na próxima terça-feira numa biblioteca no centro da cidade. Segundo ele, lá é possível fazer aulas de inglês usando recursos de áudio e participar de conversações com outras pessoas interessadas em aperfeiçoar seu inglês – inclusive com irlandeses interessados em aprender português. Também participaram da missa e do chá a Anne Lucille (francesa) e a Vaudete (irlandesa), que estavam divulgando os trabalhos de uma organização não governamental, o Movimento dos Focolares. Uma das intenções desta organização é promover a paz mundial através do conhecimento mútuo entre as diferentes culturas (o site do movimento, indicado no final da postagem de hoje, pode ser lido em português). Convidaram todos para participar do evento Jovens por um Mundo Unido, da Semana da Unidade Mundial, que acontecerá no próximo dia 21 de outubro, às 3 horas da tarde, no Aras Treasa, na Clarendon Street, em Dublin 2. Nesse evento pessoas das mais variadas nacionalidades poderão apresentar alguma peculiaridade da cultura de seu país de origem e estará aberto para todas as formas de expressão cultural, seja com música, culinária, pinturas, esculturas, etc.
Depois que saímos da igreja o Luciano ficou numa Lan House e eu fui pra casa. Queria retirar as roupas das máquinas para então irmos encontrar a Laure, aquela francesa que o Luciano queria conhecer. Como já estava atrasado, precisei improvisar rapidamente um varal no nosso quarto. Ficou muito engraçado, com roupas por todos os lados. Intercalei peças penduradas diretamente no varal e com outras em cabides para aproveitar melhor o espaço disponível. Ficou parecendo um quarto de pensão... hehe
Encontrei a Laure no Whelan's Pub, onde o Luciano chegou em seguida. Ela está trabalhando como recepcionista em um escritório e deu umas dicas para minha busca por um emprego... Também contou mais detalhes sobre sua viagem pelo mundo, que começou há dez anos e ainda não tem data pra terminar...
De volta pra casa, fizemos um estrogonofe com os restos de um frango que a Gisele preparou pro almoço dela e do namorado.
Para saber mais sobre o Movimento dos Focolares: http://www.folcolare.org/
Para saber mais sobre o Whelan's Pub: http://www.whelanslive.com/

sábado, setembro 23, 2006

 

Quebrando o gelo


Mais um dia de trabalho voluntário. Desta vez fiquei uns quarenta minutos em frente ao O’Reilly Theatre, distribuindo os panfletos sobre o Festival de Teatro para as pessoas que estavam saindo de uma peça. A organização destinou muitos panfletos para esta vez, mas haviam pouquíssimas pessoas assistindo a peça. Tive que carregar quase tudo pra casa novamente... O pior é que não fui diretamente pra casa...
O Junior fez uma despedida, pois na próxima semana irá morar na Espanha. Então dei uma passada por lá antes de ir embora. Foi no Dandelion, bar e danceteria com quatro andares. Vários ambientes com muitos bares espalhados em muito espaço.
A maioria dos amigos do Junior trabalhava com ele. Haviam dois irlandeses, uma moça da Lituânia, outra da Romênia, um polonês, alguns brasileiros e um português, o Gustavo. Uma mesa internacional.
Já estava esquecendo de contar, mas, desde que mudamos para o atual apartamento, a geladeira não havia sido limpada. Ela também estava manca e por isso a porta ficou aberta algumas vezes. Imaginem quanto gelo formou no congelador... Então à tarde resolvi desligar a geladeira para poder limpá-la. Deve ter saído uns dois litros de água de dentro... Agora está limpinha! E não está mais manca: bastou regular o pé nivelador.
Para saber mais sobre o Dandelion: http://www.dublinks.com/index.cfm/loc/17/pt/0/spid/49B20B62-BD1F-4030-A2D3C7132AAF73E7.htm

sexta-feira, setembro 22, 2006

 

Entre amigos


Ontem conversei com o Luciano sobre os meus erros e acertos na busca por emprego aqui. Concluímos que algumas mudanças podem melhorar as perspectivas de bons resultados. Comecei mudando a ordem das minhas experiências profissionais nos meus currículos, destacando as que mais interessam aqui...
Também ontem, quando o Júnior perguntou se vim sozinho pra cá, parei pra pensar. Apesar de realmente ter vindo sem companhia (apenas com três contatos ainda não conhecidos pessoalmente na época), tenho encontrado e convivido com ótimas pessoas. Cada um dentro das suas possibilidades, a maioria das pessoas com quem convivo procuram ajudar umas às outras. Tenho recebido ajuda, principalmente com informações, desde o primeiro dia, quando o Fábio me levou pro albergue. Existe um clima de preocupação com o bem-estar entre os amigos, como se houvesse uma longa história de amizade envolvida. Enfim, descobri que, para um estrangeiro, os amigos acabam sendo a sua família. Pense nisso quando conhecer um.

quinta-feira, setembro 21, 2006

 

Boa ação


Há alguns dias a mãe mandou um e-mail com os dados de um pontagrossense, irmão de uma colega de trabalho dela da APAE de Irati. Pois bem, depois de trocarmos alguns e-mails, hoje fui falar com ele. Seu nome é Júnior e trabalha como segurança em uma agência bancária, onde nos encontramos. Foi seu último dia de trabalho, pois daqui uma semana mudará para a Espanha, onde os pais da esposa dele estão morando. Conversamos um tempão e descobrimos até alguns amigos em comum, como o Joãozinho e a prima Lú. Ele conhece muitos acadêmicos de odontologia da UEPG, pois trabalhava na ABO (Associação Brasileira de Odontologia). Gente boníssima! Como ele faria o acerto com a empresa amanhã, dei-lhe uma cópia do meu currículo...
Mudando de assunto, creio que hoje fiz uma boa ação – daquelas que realmente farão diferença para alguém. Há alguns dias conheci um artista brasileiro que vive na Europa há uns dez anos, principalmente em Paris. Pretende morar um tempo em Dublin e arrumar um bico pra não ficar dependendo só das vendas dos quadros que pinta, mas não tinha currículo em inglês e não sabe lidar com computador. Então marcamos de nos encontrar na Lan House, onde fizemos seu currículo. Encarei isso como uma contribuição com a divulgação da cultura brasileira. Inclusive bem mais representativa do que os artesanatos que trouxe na mala.
Acho que esqueci de falar sobre isso, mas comprei algumas obras do artesanato típico de Irati e Curitiba para trazer pra cá, além de uma escultura em cerâmica de cangaceiros. Depois da viagem e das mudanças, só um dos quatro cangaceiros da escultura ficou inteiro. Outra peça quebrada era uma daquelas paisagens rústicas típicas do Paraná: um pinheiro e uma choupana esculpidas sobre uma fatia de nó de pinheiro. Entre as peças que sobraram, só tive a oportunidade de dar um bloquinho de anotações (envolvido em placas de madeira com paisagem formada por marchetaria – um pinheiro, uma choupana e rio) para a Ilona, dona da casa onde morei por três semanas. Fora isso, até agora não conheci outros não brasileiros com profundidade suficiente para oferecer um presente...

quarta-feira, setembro 20, 2006

 

Três entrevistas num dia


Fiz a entrevista na empresa de segurança, mas acho que não vai vingar. A vaga disponível é para ser segurança no pronto-socorro do principal hospital de Dublin. Dureza pra quem não tem inglês fluente!
Logo que saí fui entregar o currículo numa loja de conveniências e o gerente me chamou pra conversar numa sala. Fiquei meia hora falando com ele. Ficou de ligar...
Em seguida peguei um ônibus e fui para um restaurante no norte da cidade – dentro do zoológico. Um conhecido da escola saiu de lá há alguns dias e disse que estavam precisando de uma pessoa para trabalhar por 15 dias. A vaga já estava preenchida quando cheguei lá, mas deixei o currículo e fiz uma pequena entrevista.
Depois disso fui pra Lan House para baixar uns arquivos que o Tico disponibilizou no computador dele. Obrigado Tico! Havia trazido estes arquivos num CD, mas o perdi há alguns dias (devo ter deixado em algum computador da Lan House). Levou um tempão pra baixar! Não fui pra aula e cheguei em casa meia-noite!

terça-feira, setembro 19, 2006

 

Primeiro corte de cabelo


Saí de casa cedo e fui ao centro fazendo ziguezague para tentar encontrar mais ofertas de emprego. Quase duas horas depois, quando estava quase chegando, recebi a ligação de uma empresa de segurança onde havia deixado meu currículo. Marquei a entrevista e comecei a voltar pra casa pra trocar de roupa. Quando estava saindo de casa já com a devida vestimenta, a moça que marcou comigo ligou para adiar a entrevista para amanhã. Voltei, troquei de roupa e tomei o rumo do centro novamente.
Já há alguns dias estou precisando cortar o cabelo. Meu cabelo não ficava tão comprido há muito tempo! Não teria feito diferença, mas não tinha previsto esse tipo de necessidade antes de sair do Brasil. Nem passou pela minha cabeça, como se não fosse precisar aqui... Em boa parte dos cabeleireiros existem promoções nas segundas, terças e quartas para cortar o cabelo por €5,00 ou €6,00, mas estava desconfiado... Falei com o Fábio ontem e ele indicou um desses. Fui até lá. O preço normal, sem promoção, era de €12,00. A promoção de corte por €6,00 não inclui lavar nem secar, então fui pra casa cheio de fiapos de cabelo na cabeça... Contudo, o corte ficou bom.

segunda-feira, setembro 18, 2006

 

Hoje vou falar só uma coisa


Não digo nada.

domingo, setembro 17, 2006

 

Christ Church Cathedral Dublin


Fomos à missa na Catedral de Dublin da Igreja Cristã. Descobri que estava enganado quando disse que a St. Patrick é a igreja mais antiga de Dublin. Na verdade, o prédio da Christ Church é o mais antigo, em funcionamento, em Dublin.
Acompanhamos uma hora e meio de missa, boa parte cantada pelo tradicional coral. Ao lado esquerdo do altar, elevado, fica um moderno e grande órgão. Juntos, o órgão e o coral, fazem com que a cerimônia seja um emocionante espetáculo. Provavelmente a nona de Irati adoraria participar de uma missa dessas...
Em 1030 os vikings construíram uma igreja neste local. Em 1162 ela foi ampliada e já possuía o aspecto que tem hoje. Várias reformas foram feitas ao longo do tempo, principalmente entre os anos de 1871 e 1878, depois que todo o teto e as paredes laterais (que eram inclinadas), vieram abaixo.
Depois da missa, assim como na St. Patrick, pudemos fazer a visita turística sem precisar pagar €5,00. A parte mais interessante é o subsolo. Teto baixo e colunas em forma de arco (feitas de pedra, como em calabouços de castelos), juntamente com as estátuas, efígies, sarcófagos e objetos centenários, remetem os visitantes diretamente para a idade média.
Para saber mais sobre a Christ Church Cathedral Dublin: http://www.cccdub.ie/

Christ Church Cathedral Dublin – vista externa
(imagem retirada do site http://www.aidan.co.uk/photo5652.htm)
Christ Church Cathedral Dublin – interior
(imagem retirada do site http://www.pbase.com/merrymedia/irish_history)

Christ Church Cathedral Dublin – subterrâneo
(imagem retirada do site http://www.cultureheritageireland.com/?p=24)X

sábado, setembro 16, 2006

 

Distribuindo panfletos


Hoje foi meu primeiro dia de trabalho, mas não ganharei nada por isso. Foi o primeiro dia daquele trabalho voluntário para o Festival de Teatro de Dublin. Distribuí panfletos do festival em frente a um dos teatros onde acontecerão as apresentações, a partir do dia 28. Cheguei às 19:30h, quando uma peça estava terminando. Às 8:15h e às 8:30h começaram outras duas peças neste mesmo local. Então fiquei distribuindo os panfletos durante uma hora para quem entrava ou saía do teatro. Segundo a instrução que recebi por e-mail, a intenção é atingir o público que já costuma freqüentar teatro, por isso a distribuição em frente a teatros em horários estratégicos. Não oferecia para as pessoas que passavam pela rua, mas entregava caso pedissem. Algumas pessoas queriam mais informações, sobre quais seriam os atores de determinada peça ou onde ficava um teatro, por exemplo. Sobre a localização de alguns teatros creio que pude ajudar, mas para a maioria destas pessoas mais interessadas só pude indicar o site do festival, que encontra-se em uma das páginas do panfleto.
Num certo momento, um transeunte vinha caminhando e olhando para mim. Pensando tratar-se de alguém interessado em teatro, oferecí-lhe um panfleto. Ele pegou, parou, abriu, folhou e começou a fazer comentários e perguntas. Depois de tentar entendê-lo por duas vezes (além de ter um sotaque diferente, falava muito baixo), pedi desculpas e falei que não poderia ajudá-lo, pois não tinha as informações que ele estava pedindo. Depois de mais alguns comentários indecifráveis pra mim, entendi o último: “Estranho você não saber que horas irá parar!” Nesse momento ele foi saindo e, só então, percebi que o interesse dele não era pelo festival de teatro... Era só o que me faltava... Hehe
Mais tarde encontrei a Laure, aquela francesa que conheci no albergue. Foi lá com uma amiga para assistir a uma das peças. Falei que o Luciano havia ficado interessado em conhecê-la, pois ele também pretende viajar bastante, como ela já o fez. Ela pediu para falar com ele para então podermos combinar algo nos próximos dias...
Os planos para depois disso eram ir para um churrasco. Durante a semana três gaúchos, que moram juntos e estudam na Atlas, organizaram um churrasco para hoje à noite. A Cristina, a Fernanda e o André ficaram encarregados de coletar o dinheiro e fazer as compras. Cada um levaria o que quisesse para tomar. Planejei ir depois que voltasse do meu primeiro trabalho, mas ainda na sexta-feira à noite recebemos mensagens cancelando o evento. Ainda não sabemos o motivo, mas ficaram de explicar melhor na segunda-feira, bem como devolver o dinheiro (€5,00) a todos.
Então vim à Lan House para falar com a Pati, com o pessoal lá de casa e com minha tia/madrinha. A tia Edite sairá do Brasil amanhã para fazer uma viagem de uns 20 dias pela Europa. Gostaria de encontrá-la em Londres, no começo de outubro, mas acho que não poderei. Foi muito bom falar com ela! Quase pude sentir o aperto do abraço que ela mandou de lá, tamanho o seu contentamento. Abraço apertado em você também madrinha, e boa viagem!

sexta-feira, setembro 15, 2006

 

Embaixada do Brasil na Irlanda


Depois de ouvir várias pessoas falarem da necessidade de se registrar na embaixada brasileira daqui, hoje fui com o Andrei até lá para isso. Conheci o Andrei na rua, quando estava andando com o Fernando, ainda na minha primeira semana aqui. Na semana seguinte o encontrei na escola. Veio de Criciúma, Santa Catarina, e é uma ótima pessoa!
A pessoa que nos atendeu na embaixada disse que o registro é obrigatório apenas para quem precisar de algum serviço deles. Aproveitamos para tirar algumas dúvidas e, mesmo não sendo obrigatório, peguei o formulário para fazer a matrícula.
Depois disso seguimos para o centro. Fomos a outro local onde o custo da página impressa ou copiada é de €0,04. Porém, para abrir os arquivos e imprimi-los é cobrada uma taxa de €2,50. Definitivamente, imprimir aqui não é barato!
Quando já estávamos voltando, sempre atento nas ofertas de emprego afixadas nas vitrines, fui abordado pelo proprietário (ou gerente) de uma loja quando pegava uma cópia do currículo de dentro da mochila. Ele estava tomando um café e conversamos sobre o assunto ali mesmo. Foi minha primeira entrevista de emprego na rua...
Para saber mais sobre a Embaixada do Brasil na Irlanda: http://www.brazil.ie/

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